segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Minha grande Campina Grande, parabéns!

Minha grande Campina Grande completa hoje 146 anos. Parabéns campinenses e todos aqueles que usufruem das riquezas que esta cidade nos oferece.
Não vou aqui entrar em alguns detalhes da história da cidade, sua fundação, povoamento, economia, etc. Vou apenas expressar o meu amor a esta cidade, meu berço, minha escola. Transmitir meu reconhecimento e elogio ao local das minhas origens.
Pois lamento quando escuto alguns campinenses criticarem sua cidade natal com tanta veemência, atirando palavras com tons críticos e zombando literalmente da nossa “casa”.
Sou campinense sim, com muito orgulho! Sou desta cidade que em sua história teve uma passagem representativa na economia, na cultura e construção da sociedade paraibana e nordestina.  
Estas pessoas poderiam estudar um pouco mais, abrir a visão e enxergar mais do que o limite territorial de suas casas. Estamos falando de uma cidade considerada  o maior polo tecnológico da América Latina segundo a revista norte americana Newsweek  e teve outra evidência sobre seu desenvolvimento nos últimos tempos quando apontada no ranking da revista Você S/A, no qual Campina Grande aparece como uma das 10 melhores cidades para se trabalhar e fazer carreira do Brasil, única cidade do interior entre as capitais escolhidas no país.
Tanto é que Campina Grande também é conhecida como cidade universitária, pois conta com grandes universidades públicas e privadas. É comum estudantes do Nordeste e de todo o Brasil virem morar aqui em nossa cidade.
E o nosso Maior São João do Mundo?  Evento tão aguardado (ou até mais) do que o Natal e Reveillon. Um mês que respiramos as tradições juninas e todas suas peculiaridades. A cidade é contagiada por um clima diferente, as pessoas se movimentam num ritmo frenético pois “Viva São João”! Nada melhor do que renuir a turma de amigos em pleno Parque do Povo, sentir aquela garoa e friozinho típicos deste período do ano em nossa cidade, sentir o sabor de um milho assado, da canjica e pamonha e deliciar-se com o tocar de uma sanfona, zabumba e pandeiro ritmando os velhos hinos juninos.






















Recordo quando pequeno meus passeios pelas praças da cidade. Quem nunca foi à Praça da Bandeira brincar com os pombos fazendo susto para que saíssem em retirada. Local este que, na fase colegial, era o ponto de encontro de toda a juventude. O encontro das escolas, grupos de amigos, primeiras paqueras, namoricos de adolescentes. Lembro-me das antigas lojas Brasileiras, adorávamos ir à seção de balas e bombons e comprávamos um saquinho sortido de guloseimas para dividirmos com os amigos nas escolas ou na praça central da cidade. E quem nunca “pegou” discretamente um caramelo e saiu desconfiado da loja por ter tido este feito?
Adorava os programas em família quando íamos à sorveteria “Iglu” no centro da cidade. Não se vende sorvetes como antigamente!
Que beleza ver o pôr do sol caminhando às margens do Açude Velho e perceber o movimento das pessoas no vai e vem de uma vida dinâmica de quem vive nesta região.
Fico feliz quando escuto pessoas de fora ressaltando as belezas e atrativos da cidade, quando leio ou assisto reportagens que proporcionam um lugar de reconhecimento com a nossa própria história local.  E quem tiver curiosidade de conhecer mais sobre Campina Grande eu digo que fontes de pesquisa e informação não faltam. As nossas universidades, a internet, livros estão cheios de trabalhos prontos para serem explorados e compartilhados com a comunidade e os meios de comunicação em massa.
Parabéns aos campinenses e aos que se naturalizaram filhos desta terra e que buscam sempre caminhos inovadores na prática de fazer algo a mais por ela, que são criativos, ousados e destemidos. O nosso suor diário transforma-se em poesia, maestria e a arte na construção da história desta abençoada Serra da Borborema.

Parabéns Campina Grande!

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