sábado, 15 de janeiro de 2011

Ausência....

O ano novo trouxe algumas mudanças e novos caminhos...
Ficarei áfastado do blog por um certo período. Logo em breve, tão logo tudo esteja no seu devido lugar, dedicarei alguns minutos ou horas do meu dia às palavras.

domingo, 9 de janeiro de 2011

A tal vaidade...


A tal vaidade!!! Esta considerada por muitos, um dos sete pecados capitais, a vaidade teve sempre um papel especial e polêmico no mundo.
Se olharmos para o passado perceberemos que ela surgiu mesmo antes do homem sequer existir para pensar no assunto. Segundo a bíblia, o próprio criador sentiu-se orgulhoso com a sua criação. E a mãe natureza dá-nos prova deste capricho ao enxergar nosso cenário, se assim não fosse, então teríamos um mundo a preto e branco ou flores e mares sem qualquer beleza caprichada.
Esta é uma opinião particular, baseada numa singela análise, logo me faz crer que a vaidade é algo natural. Vejo que os seres vivos buscam a beleza nas suas diferentes formas. Os erros que cometemos sobre qualquer aspecto a que alguns chamam “pecados” derivam do exagero ou ausência total de determinadas atitudes e aspectos.
Quem é que não aprecia o que é belo?
Alguns dizem que a beleza é relativa, no entanto, nunca ouvi alguém dizer que ela não existe ou não lhe agrada os olhos.  A auto-estima está diretamente ligada à vaidade, que ao cumprir um objetivo satisfatório para quem busca esta valorização, dá-lhe maior confiança para manifestar-se numa sociedade que vislumbra primeiro a imagem, e só depois o “conteúdo”.
De qualquer forma, o fato é que sentir-se bem consigo mesmo é geralmente sinônimo de viver mais feliz.
O segredo é temperar a vida com uma boa dose de vaidade, valorizando-se. E cada pessoa tem um papel especial neste mundo. Dê maior ênfase em sua aparência e verá que um pouco de vaidade cura a indisposição, a depressão, e ofusca a monotonia do dia-a-dia. Quase todas as coisas em nossas vidas são resultados das nossas escolhas. Fazer algo para orgulhar-se de si mesmo, não ser vaidoso apenas com a aparência, mas também com o trabalho, relacionamentos, as suas escolhas, e a sua participação na sociedade.
É...deixe o mundo apreciar a sua beleza. Não economize quando o investimento é você. Junte nesta fórmula uma “pitada” de bom senso e humildade e o antídoto estará pronto. A vaidade cura os males causados pela rotina.  Procure viver bem e feliz com aquilo que tem, mas nunca deixe de esforçar-se por melhorar. Parar é morrer. Então faça tudo para que um dia encontre a paz após muitos anos de sonhos realizados, assim poderá sentir-se envaidecido com a bela vida que teve e construiu. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vida breve...


O compositor Lobão criou uma obra prima da música popular brasileira, interpretada com maestria pelo Cazuza, que em versos dizia “”Vida loca, Vida breve. Já que eu não posso te levar, quero que você me leve...”. Nossa vida é breve. Somos meros passageiros deste mundo. Um dia somos apanhados por esta nave espacial mesmo sem quere, mesmo até sem saber porquê. E depois, e ainda sem querer, temos que deixá-la.
E durante esta viagem percorremos caminhos por onde já trilharam reis e rainhas, “santos” e “bruxas”, homens e mulheres cujos corpos se reduziram a pó, nobres e plebeus, e todos tiveram o mesmo destino. E sem nenhum anseio, um dia também eu e você  estaremos com eles.
Sinta o vento. Este mesmo vento carrega a fragrância de outros tempos, os homens contam histórias. A imprevisibilidade da vida.. Enquanto isso, o verdadeiro milagre continua a ser o nascer do sol, o florir da primavera, o sorriso de quem nos ama,..., contudo, ainda há esperança. Enquanto vivemos numa época de um sono divino profundo, temos que criar milagres por conta própria. Pois o mundo não está sujeito apenas às catástrofes naturais, mas também à injustiça social, a corrupção, a guerra, a fome, o racismo, a intolerância. Somente unidos poderemos lutar por um mundo melhor. Façamos o que está ao nosso alcance, mas não fechemos os olhos. Há muito por fazer por esta vida breve e louca.
De fato, o mundo é a terra dos seres vivos, que partilham esta viagem com anseios de viver a vida com prazer e felicidade. Muitos são privados de obter este lugar por puro egoísmo alheio, subjugados por homens sem visão, que não compreenderam o objetivo de viver neste conjunto complexo onde se enquadra a humanidade. De certo podemos ter que iremos todos sucumbir ao tempo, que reclama os nossos lugares para que tudo possa seguir o seu curso natural e outros possam surgir. Mas e até lá? Bem...até lá também podemos fazer história, e quem sabe, num futuro distante, também contem os nossos feitos. Não serão histórias de seres sobrenaturais, mas de homens e mulheres que aqui viveram e foram imortalizados pelas suas obras. Que seja então o legado de uma geração que valorizou o verdadeiro sentido da vida. Sejamos otimistas, pois quem sabe com sorte, algumas das histórias que nos contaram sejam verdadeiras, então teremos o privilégio de estar em algum lugar observando o mundo dos novos passageiros, e possamos nos orgulhar da vida que tivemos, aliás, que vivemos, construímos.