terça-feira, 31 de agosto de 2010

Use e abuse da criatividade


Pare e pergunte: Sou uma pessoa criativa?
Se você chegou a um não como resposta é bom refletir um pouco mais.
Todos nós somos seres criativos. Porém em alguns (mais, ou bem mais que o outro) a criatividade emerge de uma forma muito acentuada, conferindo-lhe uma superior capacidade de percepção e ação. Infelizmente somos criados para buscarmos somente uma resposta e o que é pior, uma resposta certa.
Hoje vivemos no mundo da inovação, o mercado busca profissionais que criem, adaptem, melhorem o que já existe e que surpreendam através de uma ação criativa.
A criatividade solicita o contínuo acesso ao conhecimento para se ter parâmetro à razão e se a razão não tem as ferramentas necessárias do conhecimento para embasar o raciocínio de forma lógica, surge então a insegurança, que por sua vez gera o medo. O medo é o senhor supremo de todas as lendas e preconceitos. E o medo é o primogênito da ignorância. E consequentemente inibi o pensar lógico e conseqüente que gera as barreiras para o processo criativo.
A criatividade, como podemos perceber, depende de um somatório de fatores e eventos que, quando julgamos de maneira harmoniosa, produzem motivação, companheirismo, produtividade inovações conseqüentes e lucratividade sustentada.
As pessoas criativas, geralmente, não mais se permitem intimidar com as coações sociais ou refugiarem-se nos conceitos "politicamente corretos" dos pensadores da ocasião. Elas sabem que, com o conhecimento e experiência que adquiriram ao longo dos anos, são competentes no que se propuseram a fazer e sentem um profundo orgulho de terem chegado ao estágio. Elas pensam e agem com independência.
Criatividade é um processo único; portanto não se pode partir em departamentos, setores ou limites de competência; a visão global e a possibilidade de interferir em todos os componentes dos problemas devem ser exercidas em sua totalidade.
Construa grandes ideias! A formula é simples, começa com pequenas ideias, associe uma as outras, combine, adapte, modifique, aumente diminua, substitua, reorganize-as e finalmente, inverta as idéias que você tem. Quer uma dica? Fuja do comodismo! Se levante da cadeira e faça acontecer: pinte um quadro; faça anotações diárias, quem sabe um dia tornar-se um livro; crie um blog e compartilhe seus pensamentos; sente com seu filho ou irmão mais novo para desenhar e colorir as figuras; adquira o habito de leitura; veja bons filmes; selecione melhor o que assiste; exponha suas ideias aos amigos e família; componha uma música; crie um prato novo; desenhe uma roupa; monte um belo jardim em sua casa; use e abuse de sua imaginação.
Uma boa ideia não é, necessariamente,  uma ideia sofisticada. Ressalto que quanto mais simples melhor e que não precisamos ter somente uma grande ideia, podemos ter uma pequena ideia, porém de grande valor.
Agora pense: como vai o seu potencial criativo e o que tem feito para aproveitá-lo?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Viver é amar, amar é viver!

Viver é amar, amar é viver! 
A vida é uma busca constante pelo amor. Amor de nossas famílias, amigos, , amor pelos estudos e pela profissão, amor ao nosso país e nosso lar, o grande amor de nossas vidas, aquele que será a nossa metade da laranja... enfim, amor  é amor e ponto final.
Aprendemos com a vida que não existem textos de amor imparciais. Aprendemos sim que eles sempre serão parciais, parcialíssimos aliás. Sempre motivados pela paixão e pela vontade de exprimir sempre o que se sente. Seja um declaração de amor ou de ódio.
Não existem textos de amor que não sejam clichês, porque o amor é clichê e vamos falar a verdade? Isso é bom demais. Podermos dizer que a pessoa é o nosso “sol”, nossa “razão de viver” é a coisa mais apaixonante do mundo.
Aprendemos que não existem textos de amor que não sejam bregas, pois  simplesmente inexiste algo mais brega que o amor. Mas o cafona é bom porque nos faz não ter medo de sermos românticos e apaixonados. Aos olhos dos babacas insensíveis é ridículo. Que tolos, pobres tolos!
Só digo que esta escrita aqui não tem a pretensão nenhuma de ser bem formatado. Notem que há muitas repetições propositais e nem um pouco de concisão. O amor é assim. Um turbilhão que não conseguimos filtrar e pasteurizar. A verdade é que aprendemos que viver é amar, amar é viver! 

Kermerson Dias

domingo, 29 de agosto de 2010

Falar bonito não é sinal de entendimento

Como dizia o saudoso velho guerreiro: "Quem não se comunica se trumbica".
Saber falar exige muito mais do que usar palavras bonitas ou ter um discurso bem elaborado.
Neste jogo de comunicação eficaz é necessário escolher as palavras certas e falar com clareza, além de ter o domínio da escuta  e entender o que é dito. Neste contexto, tudo engloba comunicação: os gestos, os movimentos e expressões, estas muitas vezes são mais importantes do que as próprias palavras.
No mercado de trabalho precisamos ser claros e concisos nas comunicações, adaptando nossos discursos de forma que o receptor entenda o que falamos, e a melhor maneira para isso é falar a língua dele. Devemos adaptar o discurso de acordo com vários critérios como a  formação,  faixa etária, interesses e até expectativas da pessoa ouvinte. Além disso, para falar bem outro fator é importante é a postura. Os gestos, expressões faciais e outras formas de linguagem corporal têm assim uma importância acrescida. A postura deve condizer com o discurso do momento, isso transmite credibilidade, contribui ainda para a criação de empatia com quem escuta.
O mercado profissional tem se mostrado cada vez mais corrido e competitivo. Falar bem e ter boa comunicação deixou de ser um talento pessoal e passou a ser uma necessidade fundamental a todos os profissionais, independente do local que trabalha ou cargo que ocupe.
Sabemos que alguns profissionais possuem uma aptidão maior para comunicar-se, porém falar bem é importante para todos. Falar bem é vender de maneira coerente o seu produto, sendo sempre verdadeiro, claro e honesto. Quando uso a expressão "vender', não estou me referindo somente às relações comerciais. Estamos num constante processo de vendas, por isso entende-se a expressão produto como: um projeto, uma idéia, uma posição em relação a um determinado assunto ou um ponto de vista.
Portanto, falar bem além ser uma ferramenta importante para nosso cotidiano, também pode ser uma arma decisiva no seu plano de carreira. 

Kermerson Dias

Salvem a gramática!

É cada vez mais comum observarmos as crianças iniciando seu contato com a internet em fase de aprendizagem escolar. Viva a inclusão digita! É impossível ficar de fora deste mundo globalizado e interligado.
Mas o que sinto, e até dói, é perceber que estes jovens estão enferrujando e assassinando a gramática. Tomo como exemplo minha irmã, primas, irmãos de alguns amigos, que passam horas em frente a um monitor em redes sociais, criando e propagando de uma linguagem cada vez mais "estranha".
Acredito que em breve as escolas adotarão em suas grades programas de inclusão gramatical ou inclusão na língua portuguesa. Vamos lutar pela sobrevivência de nossa língua.
Quem não fica incomodado com um texto cheio de abreviações ou termos ditos como internetês, exemplos: vc, add, vdd, qquer, acc, flw, wtf, ftw, ñ, entre tantos outros que existem na linguagem dos jovens internautas.
O mais dramático não é isto, mas sim quando somos obrigados a ler em e-mails e conversas via MSN: "estou ancioso", "você pode dar um geito...", "...foi assacinado", e outros ataques à língua portuguesas. Mas quem pensa que isto é um pecado apenas dos jovens e crianças se engana. Vejo também graduandos e graduados caírem nesta cilada.
Salvem a língua portuguesa!!!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um minuto para Mário Quintana

Como o nobre amigo Mário pede: não consulte os relógios!
Mas permita-se a contemplar a beleza das palavras, esquecendo que o tempo não pode aprisioná-lo, mas sim libertá-lo para um mundo maior e melhor. Um bom dia com a reflexão deste homem que abrilhantou nossa literatura.

AH! OS RELÓGIOS

Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...


Mario Quintana - A Cor do Invisível

domingo, 8 de agosto de 2010

Ser profissional de RH é...

Alguns amigos sempre questionam qual meu papel enquanto profissional de Recursos Humanos. Através de uma resposta breve eu sempre digo: é cuidar de gente.

Na descrição exata das atividades eu até poderia estender dizendo que faço recrutamento e seleção de candidatos; entrevistas para contratação e até mesmo de deligamento (sim fazemos); admissão, envolvendo documentação e exames; integração do funcionário; poderia dizer também que são os profissionais de  RH que acompanham, controlam, pagam e desenvolvem os funcionários, ou até diria que RH é o famoso "bombril", mil e uma utilidades!O primeiro e maior pré-requisito para ser um  RH é gostar de pessoas. O profissional de Recursos Humanos precisa saber lidar com pessoas indistintamente de cargos e posições; precisa também saber ouvir, entrar em sintonia com as pessoas e se comunicar adequadamente; precisa ser parceiro, passar inspiração e confiança, ser tanto um alicerce como um ombro; ser racional mas sem deixar o emoção de lado; e ser sempre apaixonado pelo que faz!Meu papel é ajudar as pessoas a conhecerem as suas habilidades e desenvolvê-las. Este é o grande desafio que temos nas mãos, mas o mais interessante é que convertemos este desafio num imenso prazer, principalmente quando percebemos que fomos fundamentais para o crescimento, pessoal e profissional, dos nossos colegas. Ser RH é garantir, acima de tudo, que as pessoas são o maior patrimônio que as empresas possuem.

Kermerson Dias

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sugestão de leitura: As Memórias do livro, de Geraldine Brooks

As Memórias do livro, de Geraldine Brooks, é uma ótima opção de leitura!

Recentemente tive o prazer de conhecer esta obra e deliciar-me numa história envolvente. Hanna,
a protagonista, é uma estudiosa e reparadora de documentos antigos. É assim que ela se depara com uma Hagadá (como uma bíblica judaíca) com uma característica não muito comum: ela tem imagens para explicar as passagens e os costumes judeus. A obra deveria ter sido queimada na Inquisição posterior ao período. Ou mesmo não deveria ter sido aceita em seu período — quando os iconoclastas destruíam as imagens que representavam Deus e os acontecimentos, alegando que isso era um pecado praticado pelos homens, que tentavam chegar aos pés do Criador com suas imagens. 
O livro em que está trabalhando é para uma exposição no museu em Sarajevo — uma cidade que merece a obra, para melhorar a auto-estima de todos, demonstrando que as religiões “conversavam” entre si na época da Convivência — tempo em que judeus, muçulmanos e árabes viviam juntos e respeitavam-se. 
Neste livro, ela descobre de quando e de onde começou a ser, graças ao tipo de pergaminho utilizado e também encontra outros detalhes que podem ajudar a reconhecer por onde o livro passou para chegar até os tempos atuais: um pêlo branco, uma asa de um inseto; vinho e sangue; sal; onde foi feita sua última encadernação e porquê lhe faltavam detalhes importantes em sua capa.
É nessa parte que entram as histórias paralelas: cada resquício encontrado tem sua história, mostrando por onde o livro passou e quem o guardou ou salvou: a escravidão de artistas; as cores difíceis de serem encontradas, usadas nas pinturas; a expulsão dos judeus; a Primeira e a Segunda Guerra Mundial; a Santa Inquisição. Tudo por causa de uma pequena marca deixada num livro — portanto, mais do que a história escrita no livro, há a história que o rodeia e que o fez chegar até os tempos atuais.

As Memórias do Livro foi criado a partir de fatos reais. Acredito que a autora deve ter esse mesmo amor pelos livros e por isso, escreveu um livro que nos faz nos apaixonarmos mais ainda pela leitura. 
O livro é muito bem escrito, com informações reais e pertinentes, que não deixam a ficção ser só ficção. Leitura dinâmica, não dá vontade de parar de ler. 

Kermerson Dias