segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Um pouco sobre minhas escolhas...

“Viver, e não ter vergonha de ser feliz...” muito bem cantava Gonzaguinha!
Estamos neste mundo para viver a vida. Isso por si só já é muita coisa! E falo em vida bem vivida, aproveitada, explorada, descoberta , curtida e aprendida. No post anterior falei sobre decisões. Realmente, as nossas vidas são feitas de escolhas e decisões . E quando chegamos às escolhas, acertamos ou erramos ao fazê-las? Vai saber! Logo acredito que acertando ou errando, a tendência é nos arrependermos (ou não). Se nos arrependemos fazendo certas coisas, nos arrependemos não fazendo outras, então o que nos resta a não ser o maldito (ou bendito) arrependimento?! Que confusão hein!
Mas as decisões e escolhas são, e devem sempre ser, nossas. Se direcionarmos nossas vidas a viver da maneira que nos é “imposta pelos outros” como correta com certeza não viveremos à nossa maneira, muito menos faremos aquilo que queremos. O que sei e acho é que não é tudo que queremos, que podemos fazer, assim como também não é tudo que fazemos, o que queremos fazer, e mesmo assim nós fazemos. Mais confusão!
Na minha opinião, sob perspectiva do meu olhar e sentimento, o arrependimento é despertado pela nossa frustração, e esta é, por muitas vezes causada por aquelas opiniões completamente opostas à nossa, aqueles que nos fazem ficar para baixo com críticas negativas quanto às nossas decisões. Já as críticas quando construtivas auxiliam-nos no que diz respeito a errarmos em nossas escolhas. As vezes, cegos por um motivo qualquer não enxergamos os fatos com clareza e quando menos percebemos desandamos com tudo. Sei que é complexo lidar bem com isso, pois se deixarmos opiniões divergentes decidirem por nossos anseios, não seremos nós mesmos. O mais difícil é que não podemos dizer uns aos outros, o que podemos ou não fazer, pois o certo pra uns, é completamente errado para outros. Cabe a cada um de nós decidirmos quais serão nossas escolhas. Vou confundir tudo ainda mais: penso que o arrependimento é uma coisa extremamente delicada e maleável, por mais contraditório que eu possa parecer emitindo opiniões opostas no mesmo parágrafo, uma decepção pode nos fazer arrepender-se de nossas decisões menos sábias, impulsivas e coerentes. Algumas das minhas decepções me fez arrepender-me muito, remetendo-nos às minhas queridas escolhas. Por isso mesmo prezados: vamos pensar muito bem no que fazemos, pois ainda não possuímos fonte de energia suficiente para construir uma máquina e voltar no tempo para desfazer de certas escolhas.



3 comentários:

  1. Como vc mesmo fala: Confuso! mas é assim mesmo que vivemos nossa vida, de maneira sempre confusa entre o que queremos e o que terminamos colocando em prática...
    Parabéns meu amigo lindo!
    Bjs

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  2. De fato é bem difícil tomar escolhas e saber se são "certas ou erradas". Quem vai saber? Nossas vidas são sempre feitas de escolhas e muitas vezes, erramos ao escolher um caminho ou outro (quase sempre não sabemos escolher o caminho certo =/ ). Erramos até em "Desistir" do amor da nossa vida. Porém são escolhas que acreditamos ser a melhor opção para ambos.
    Texto bem confuso de se compreender quando n se conhece esse coração que escreve...

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  3. Às vezes é difícil determinar a causa do arrependimento. Muitas vezes, por causa do próprio meio em que vivemos, da maneira como fomos criados, onde fomos criados... tudo isso insere pontos em nossas mentes para arrependimentos futuros. Por exemplo, mesmo com nossa mãe ausente, quem gostaria de fazer algo que a desagradasse?

    Muitos não se preocupam com a opinião alheia, mas as idéias de antes, que você escuta desde pequeno são as suas maiores fontes de arrependimentos. Isso é muito, muito complicado de se resolver e cada um tem o seu tempo para conseguir refletir e até mesmo superar.

    (estão ficando bons!)

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